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Fotoproteção oral preserva o DNA das células auxiliando nos cuidados contra o câncer de maior ocorrência no país
Para enfrentar os longos períodos de exposição aos raios solares durante o verão a grande dica para banhistas que curtem praias e piscinas é a combinação de fotoprotetores orais (em cápsulas) com filtros solares. A ação conjunta das duas fórmulas combate com mais eficácia os males causados pelos raios ultravioletas. A principal preocupação da comunidade médica diz respeito à alta incidência de câncer de pele no Brasil. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2011 serão 489 mil novos casos de câncer no país, sendo que 114 mil tumores serão de pele.
Segundo o médico clínico com prática ortomolecular, Telmo Diniz, a fotoproteção oral diminui a formação de células pré-cancerígenas e, ainda, protege a pele contra queimaduras solares. “A loção solar bloqueia apenas parte da radiação que atinge a pele, enquanto o fotoprotetor oral fortalece o sistema de defesa das células, protegendo contra inflamações e contra os radicais livres gerados pelo sol. Porém, é importante salientar que o uso do fotoprotetor oral não dispensa a aplicação do filtro solar tópico. A atuação deve ser em conjunto”, explica. De acordo com Diniz, nos países desenvolvidos, os filtros solares em cápsula já fazem parte da rotina daqueles que se expõem ao sol, como complementação à proteção tópica.
A proposta da fotoproteção oral é defender a pele contra a radiação UVA, que é a mais perigosa. “Ela penetra profundamente na pele, sendo uma das maiores responsáveis pelo envelhecimento e pelo surgimento de tumores malignos na pele. Daí a importância da proteção solar oral, já que ela protege o DNA da célula, atuando como poderoso antioxidante”, explica o médico.
A preocupação de Diniz com o descuido dos brasileiros quanto ao uso do protetor solar se reflete nos dados. Um levantamento feito pelo INCA revelou que apenas 8,5% dos homens que moram na cidade de São Paulo costumam passar filtro solar durante o dia. Já entre as mulheres, apenas 24,5% têm este hábito. “Quando as lesões são descobertas em sua fase inicial, a chance de cura do câncer de pele chega a 90%. Contudo, a grande incidência deste tipo de doença poderia ser evitada com a prevenção combinada entre protetores solares tradicionais e fotoproteção oral, que tem em sua composição elementos como o 3-idol-cabinol; Polipodium leucotomos; Luteina; Pycnogenol; beta-caroteno; vitamina E; que podem ser usados em conjunto ou isoladamente, dependendo de cada caso”, defende Diniz.
Apesar dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta só se manifestarem, em geral, em torno dos 40 anos, um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Dermatologia revela que 75% da radiação solar recebida provem dos primeiros 20 anos de vida do indivíduo, o que reforça a necessidade de prevenção desde a infância.
Fonte:zoomcomunicacao.com.br